segunda-feira, julho 15, 2013
"Not Even Jail"
I'll lay down my glasses
I'll lay down in houses
If things come alive
I'll subtract pain by ounces
Yeah, I will start painting houses
If things come alive
I promise to commit no acts of violence
Neither physical or otherwise
If things come alive
I'll say it now
I'll say it now
Say it now
Oh I'll say it now
Cause I want it now
When personality is scarred tissue
We travel South if it's use
I'm subtle like a lion's cage
Such a cautious display
Remember take hold of your time here
Give some meanings to the means
To your end
Not even jail
We marshal in the days of longing
We tremble like anyone's children
And wait to watch the fire
Repairing on the side of caution
Betraying no other symptom
But girl you shake it right
I will bounce you on the lap of silence
We will free love to the beats of science
And girl you shake it right
I'll say it now
Oh but hold still darling your hair so free
Can't you feel all the warmth of my sincerity
You make motion when you cry
You're making peoples lives feel less private
Don't take time away
You make motion when you cry
We all hold hands
can't we all hold hands
When we make new friends
I pretend like no one else
To try to control myself
I'm subtle like a lion's cage
Such a cautious display
Remember take hold of your time here
Give some meanings to the means
To your end
Not even jail
segunda-feira, junho 17, 2013
Sobre as manifestações em São Paulo (#3,20)
Faz muito
tempo que nós não vemos tanta mobilização, tanto interesse por novas idéias,
tanta crença na força da descrença, na força do desencanto como hoje.
VLADIMIR SAFATLE (Há dois meses antes do início das manifestações)
VLADIMIR SAFATLE (Há dois meses antes do início das manifestações)
Às ruas
As manifestações em São Paulo,
cidade brasileira mais populosa da América do Sul e um dos principais pólos
financeiros do país, tem excitado a curiosidade de muita gente. Tanto a opinião pública, quanto
os formadores de opinião e a mídia subserviente e conservadora ainda não tem
conseguido analisar o que acontece na cidade. Além do âmbito nacional, os
protestos têm inclusive intrigado a imprensa internacional assim como
movimentos populares na Europa em apoio aos manifestantes brasileiros.
Os brasileiros conhecidos
mundialmente por sua cordialidade, suas festas e o futebol voltam às ruas
depois de longos anos de desmobilização. A última grande manifestação dos “cara-pintadas”
1992, tinha sido capitalizada pelos estudantes e o Partido dos Trabalhadores
foi um movimento contra a corrupção e a favor do impeachment do ex-presidente
Fernando Collor. Esse movimento levou milhares de pessoas às ruas em todo o
país, inclusive em São Paulo.
As mobilizações pacíficas atuais
que surgiram inicialmente contra o aumento das tarifas do transporte urbano
foram abordadas por uma polícia despreparada e talvez herdeira dos métodos de
repressão de uma ditadura ferrenha (1964 – 1985) de mais de 20 anos. Os
governantes, tanto o prefeito quanto o governador do Estado de São Paulo estavam
ausentes, ambos em uma viagem de negócios a Paris. Alinhados no discurso, se
pronunciaram dizendo que se tratava apenas de um “grupinho de vândalos”. O
detalhe é que o que eles chamaram de “grupinho de vândalos” estava representado
nas ruas por mais de 10 mil participantes nas manifestações.
Vamos para o quinto protesto
organizado e a violência policial só faz crescer o número de pessoas indignadas
com as mazelas do Estado e o barbarismo militar. A mídia nacional
condescendente com o autoritarismo do Estado tem exigido mais “energia” para
conter as manifestações alegando que os insurgentes não passam de baderneiros
da classe média branca mimados e sem aparente causa justa . Já a cobertura
internacional têm visto os confrontos, se é que podemos chamar assim pois a
violência parte geralmente da polícia, com mais cautela e crítica. Vêem, por
exemplo, o desencanto e a descrença principalmente dos jovens com os políticos brasileiros.
O prefeito Haddad do Partido dos
Trabalhadores (PT) mais uma vez não quis escutar parte de suas bases, pois
desde o começo de seu mandato foi requisitado por uma greve de professores que
são historicamente parte dos eleitores de seu partido. Não houve diálogo e a
dificuldade de organização da categoria assim como a debilidade de seu
sindicato levaram a greve ao fracasso. Agora seria a vez de ele ouvir jovens
estudantes, trabalhadores e parte da classe média. Em vez disso se alia ao
Governador conservador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e sua já
reconhecida truculência. Assim até agora não houve diálogo de fato e o prefeito
perplexo e pressionado pelo novo cenário
não sabe o que fazer, tratando um caso político como caso de polícia.
sexta-feira, junho 07, 2013
Sobre a meritocracia
" A dominação social moderna é produzida por um engodo, uma fraude, uma mentira compartilhada por todos os privilegiados."
JESSÉ DE SOUZA
JESSÉ DE SOUZA
quinta-feira, junho 06, 2013
Mama you know
Hay golpes en la vida, tan fuertes... ¡Yo no sé!
Golpes como del odio de Dios; como si ante ellos,
la resaca de todo lo sufrido
se empozara en el alma... ¡Yo no sé!
Son pocos; pero son... Abren zanjas oscuras
en el rostro más fiero y en el lomo más fuerte.
Serán tal vez los potros de bárbaros Atilas;
o los heraldos negros que nos manda la Muerte.
Son las caídas hondas de los Cristos del alma
de alguna fe adorable que el Destino blasfema.
Esos golpes sangrientos son las crepitaciones
de algún pan que en la puerta del horno se nos quema.
Y el hombre... Pobre... ¡pobre! Vuelve los ojos, como
cuando por sobre el hombro nos llama una palmada;
vuelve los ojos locos, y todo lo vivido
se empoza, como charco de culpa, en la mirada.
Hay golpes en la vida, tan fuertes... ¡Yo no sé!
VALLEJO
Golpes como del odio de Dios; como si ante ellos,
la resaca de todo lo sufrido
se empozara en el alma... ¡Yo no sé!
Son pocos; pero son... Abren zanjas oscuras
en el rostro más fiero y en el lomo más fuerte.
Serán tal vez los potros de bárbaros Atilas;
o los heraldos negros que nos manda la Muerte.
Son las caídas hondas de los Cristos del alma
de alguna fe adorable que el Destino blasfema.
Esos golpes sangrientos son las crepitaciones
de algún pan que en la puerta del horno se nos quema.
Y el hombre... Pobre... ¡pobre! Vuelve los ojos, como
cuando por sobre el hombro nos llama una palmada;
vuelve los ojos locos, y todo lo vivido
se empoza, como charco de culpa, en la mirada.
Hay golpes en la vida, tan fuertes... ¡Yo no sé!
VALLEJO
terça-feira, junho 04, 2013
Temporary relief
To Bia and Dag, my role models.
Evasive... I feel far away from writing and reading these days - that is, everything seems so complicated.(studying, don't even mention... I feel like a professional slacker but regreting...). Today I've got good news: they've called me back from an English school wich I'd love to work for. So they said: I had succeeded in the writing test (I believe in miracles) besides, they asked me if I want to keep on going through alll the procedures for being hired, eventually. You know the rest, steady job, prompt pay day, paid vacations ... It's being a long time I do not know what these things mean. I guess there is hope for me.
Evasive... I feel far away from writing and reading these days - that is, everything seems so complicated.(studying, don't even mention... I feel like a professional slacker but regreting...). Today I've got good news: they've called me back from an English school wich I'd love to work for. So they said: I had succeeded in the writing test (I believe in miracles) besides, they asked me if I want to keep on going through alll the procedures for being hired, eventually. You know the rest, steady job, prompt pay day, paid vacations ... It's being a long time I do not know what these things mean. I guess there is hope for me.
sexta-feira, maio 31, 2013
Anamnese
A incapacidade de narrar talvez esteja na falta de memória. Por que fragmentos tão curtos e enviesados? Por que fragmentos? Como emendá-los? Como gostaria de ter a memória de P. Como gostaria de me apossar das perguntas certas ou pelo menos algumas respostas...
'Um buraco na noite
subitamente invadido por um anjo'
PIZARNIK
quarta-feira, maio 29, 2013
Versos roubados
"Pero
hace tanta soledad
que las palabras se suicidan."
que las palabras se suicidan."
salto em direção à luz
salto na sombra
na escuridão
em busca do amanhecer
esse amnhecer
mais noite que a noite
segunda-feira, maio 27, 2013
sexta-feira, maio 24, 2013
OSSOS DO OFÍDIO
Ontem, um aluno me disse que a linguagem utilizada na poesia de Drummond era difícil. Fico me perguntando quão familiarizado ele está com a leitura de poesia de uma maneira geral. No meu caso, nunca tive o hábito de ler poesia até ingressar na faculdade e continuo tendo dificuldades na sua leitura. O livro , em especial, sobre o qual o aluno reconhecia seu problema era O sentimento do mundo. Vou dar uma olhada.
ps. O aluno até me perguntou se o Drummond era português pois estava muito difícil de ler.
ps. O aluno até me perguntou se o Drummond era português pois estava muito difícil de ler.
quinta-feira, maio 23, 2013
A metafísica dos textos que tenho pra ler
A Lei, a norma e a Justiça. Estamos falando a mesma língua? Estamos tratando do mesmo assunto? Estava lendo um texto para aula do Jaime. O texto se chama O sujeito e a norma de Gerd Bornheim. Esse texto me faz lembrar O mal estar da civilização. Estava dando prea entender alguma coisa até que chegou no Kant ... O problema não foi Kant nem suas proposições ... Mas a própria afirmação de Bornheim: "E, em última análise, o feito maior da burguesia, relativamente ao passado, está na progressiva - e rápida - destituição do fundamento real ou da figura da norma - a Justiça já não habita os palcos."
sexta-feira, maio 10, 2013
O segundo sexo
hoje no cursinho o companheiro Renan me perguntou, numa aula sobre gênero, o que é que define a mulher ... eu queria ter respondido aquilo que Sartre um dia escreveu e virou epígrafe no Segundo Sexo: "Metade vítimas, metade cúmplices, como todo mundo."
FOTO ROUBADA DO BLOG: http://desdequeestamosaqui.blogspot.com.br/
FOTO ROUBADA DO BLOG: http://desdequeestamosaqui.blogspot.com.br/
domingo, maio 05, 2013
quinta-feira, maio 02, 2013
segunda-feira, abril 01, 2013
domingo, março 31, 2013
Maniqueísmo?
Não é de àgua que estamos cercados totalmente. Tampouco é de terra. Estamos cercados pela escuridão. E talvez o que nos salve seja ora a lua, ora o sol, ora suas irmãs estrelas. Somos, invariavelmente, crianças da luz e da escuridão ao mesmo tempo.
sábado, março 30, 2013
Ceci n'est pas un journal, Isabelle.
maniqueísmo
(maniqueu + -ismo)
s. m.
1. [Religião] Seita herética de Mani (ou Manes) [século III] baseada num gnosticismo dualista.
2. Concepção da realidade através de dois princípios opostos.
(maniqueu + -ismo)
s. m.
1. [Religião] Seita herética de Mani (ou Manes) [século III] baseada num gnosticismo dualista.
2. Concepção da realidade através de dois princípios opostos.
quarta-feira, março 27, 2013
Bricolage (Instrumental bricolage)
Em vez de falar, ouvir; em vez de responder, refletir; em vez de compor, reintegrar.
On n'est pas sérieux, quand on a dix-sept ans...
e a imaginação voa e eu perco minha concentração ...
nos seus passos descalços, claudicantes...
'e se você se voltasse para os daimones que guardam o destino na sua
pessoa e ouvisse o modo peculiar como eles escrevem as angústias e os
traumas que você chama de seus?
é possível que eles lhe entregassem algumas chaves outras para as narrações que se querem em você.
e ainda: quem sabe, alejandra, maura e rodrigo não sejam os meios que os daimones encontraram para que você se aproximasse dos vislumbres das suas estórias.
me parece que todas as estórias já foram escritas e ainda não.
há sempre as possibilidades da manifestação dos singulares desvios que somos quando nos encontramos na nossa comunidade com alguns escritores.'
é possível que eles lhe entregassem algumas chaves outras para as narrações que se querem em você.
e ainda: quem sabe, alejandra, maura e rodrigo não sejam os meios que os daimones encontraram para que você se aproximasse dos vislumbres das suas estórias.
me parece que todas as estórias já foram escritas e ainda não.
há sempre as possibilidades da manifestação dos singulares desvios que somos quando nos encontramos na nossa comunidade com alguns escritores.'
sábado, março 16, 2013
Terror de Te Amar
Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo
Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa.
Que nenhuma estrela queime o teu perfil
Que nenhum deus se lembre do teu nome
Que nem o vento passe onde tu passas.
Para ti eu criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas.
Sophia de Mello Breyner Andresen, in “Obra Poética”
Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa.
Que nenhuma estrela queime o teu perfil
Que nenhum deus se lembre do teu nome
Que nem o vento passe onde tu passas.
Para ti eu criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas.
Sophia de Mello Breyner Andresen, in “Obra Poética”
sexta-feira, fevereiro 22, 2013
domingo, fevereiro 03, 2013
Pizarnik
"...¿Y quién no tiene un amor?
¿Y quién no goza entre amapolas?..."
pois a noite será mais escura que as pálpebras de um cadáver... (descordando de P.)
sexta-feira, fevereiro 01, 2013
Feliz aniversário Senhora D
?muere alguien?
Escuridão, intimidade e solidão. Tudo começava no seu quarto. Tinha aquela vontade de aniquilação, você se lembra? Como na primeira vez, no primeiro surto. O sonho era o mesmo ou pelo menos era o que você me contava. Eu me sentia ridículo tal qual um piano de pernas pro ar. Na verdade, estava cansado de suas idéias principalmente da história das máscaras. Só eu sabia que suas cores preferidas eram o verde e o vermelho mas já não me fazia falta a exclusividade. Lembra? a América toda vermelha, idiota. Qualquer um podia decifrar esses seus sonhos, diriam AIDS, comunismo ou qualquer outra coisa, febre porcina, e você acreditaria, o que você busca é sentido pro absurdo da vida. Seu sonho era ser profeta. Mas aí apareceu a Francine e você achou que ela falava a mesma língua sua. Mas você nunca contou pra ela seus planos.
Um gato talvez salvasse sua pele, sua carne. Você gostava de gatos. Tínhamos um que por sua culpa tivemos que deixá-lo. Lembra do Bandeira? É a carne que sente seu imbecil. Mas agora vou contar pra Francine suas idéias: de entupir os bueiros da cidade com jornal picado só pra ver a merda subir, lembra? Todo mundo sabe que ela existe mas ninguém se importa pra onde ela vai, só você e os idiotas verdes. Vou contar aquela história de deserto, do seu medo, da sua impotência e também a história do umbigo do mundo. Você quer ir pra Cuzco com segundas intenções? Vai dar um fim nessa história toda lá? Seria genial, patético como você, sua última grande metáfora. Realmente, você... A máscara também é o rosto, faz sentido? Você quer dar o salto no escuro? Foi o Marcos quem te disse isso? O Marcos não sabe de nada. A mãe dele se matou como a sua, por causa do marido. Dá o salto logo... mas você tem medo, vai atrapalhar a vida cotidiana do seu pai? Então vai se perder no deserto e morrer de sede que é isso que você merece. Você não disse que todo mundo tinha medo do diabo? Acho que desse todo você nunca se excluiu.
Acho que você gostava de ouvir aquelas vozes.O surto era seu momento de lucidez, lembra? Sentia-se possuído, lembra? Jesus Cristo? Babaca! Você queria ser Rimbaud, né? O papo das cores que estupidez ( Sua grande teoria). Conta pra Francine que um dia você disse que o umbigo do mundo era em Cuzco e que o cu do mundo era o seu. Taí, a grande piada, ou metáfora como você preferir. Você não vira cinza, no fim você vira merda ou barro se preferir.
Vou guardar isso numa pasta e não vou mostrar pra ninguém, fica tranqüilo, fica só entre eu e você - desabafo. Angústia? Você não sabe nada de angústia.
"...e o que foi a vida? uma aventura obscena, de tão lúcida" Senhora D.
quarta-feira, janeiro 30, 2013
Mentiras
Angustia e tristeza tomam um considerável tempode sua vida. Tal qual a setralina e a olamzapina, juntas, fazem parte de seu dia a dia. Aliás, de onde vem a palavra angústia? Seria pura falta de vocabulário do narrador? Por que tristeza e não outra coisa?
sábado, janeiro 26, 2013
quarta-feira, janeiro 23, 2013
Sereníssimo
A linguagem é pura traição ou o problema são meus equivocos?
A vida não passa de uma sequência de mal entendidos? Ou são apenas minhas escolhas?
Sou um animal tão condicionado e incongruente ao mesmo tempo.
Tudo está perdido mas existem possibilidades ...
A vida não passa de uma sequência de mal entendidos? Ou são apenas minhas escolhas?
Sou um animal tão condicionado e incongruente ao mesmo tempo.
Tudo está perdido mas existem possibilidades ...
terça-feira, janeiro 08, 2013
Imperfeições
feições deficientemente incríveis
aperfiçoadas pernas vacilantes
e um crime delicado
braços e ombros tortos que não aguentam o peso do mundo
por que me deixaste só se sabia que eu não era deus?
defeitos?
todos temos defeitos.
sexta-feira, janeiro 04, 2013
Minha mulher e o meu nariz
- O que vc está fazendo? - perguntou minha mulher ao me ver demorar estranhamente diante do espelho.
- Nada - respondi -,só estou olhando aqui, dentro do meu nariz, esta narina. Quando aperto sinto uma dorzinha.
Minha mulher sorriu e disse:
-Pensei que estivesse olhando para que lado ele cai.
Virei-me para ela como um cachorro a quem tivessem pisado o rabo.
- Cai? O meu nariz?
E minha mulher respondeu, placidamente:
- Claro, querido. Repare bem: ele cai para a direita.
- Nada - respondi -,só estou olhando aqui, dentro do meu nariz, esta narina. Quando aperto sinto uma dorzinha.
Minha mulher sorriu e disse:
-Pensei que estivesse olhando para que lado ele cai.
Virei-me para ela como um cachorro a quem tivessem pisado o rabo.
- Cai? O meu nariz?
E minha mulher respondeu, placidamente:
- Claro, querido. Repare bem: ele cai para a direita.
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quarta-feira, janeiro 02, 2013
terça-feira, dezembro 25, 2012
ISRAEL
"Mas se o horror for constante, aí, então,não haverá esperança. Nenhuma. Tudo continuará igual."
GONÇALO M. TAVARES
GONÇALO M. TAVARES
terça-feira, dezembro 11, 2012
quarta-feira, dezembro 05, 2012
TEORIA GERAL DO ESQUECIMENTO - JOSÉ EDUARDO AGUALUSA
"A fraqueza, a vista que se esvai, isso faz com que tropece nas letras, enquanto leio. leio páginas tantas vezes lidas, mas elas são já outras. Erro, ao ler, e no erro, por vezes, encontro incríveis acertos. No erro me encontro muito." LUDOVICA
quinta-feira, novembro 29, 2012
A morte
A morte e sua continuidade e suas intermitências. A morte e suas nuances. Sempre a morte. Ontem, Wiliam. Hoje: Manuel. Sempre, margarida. Amar, beber, comer e morrer.
segunda-feira, novembro 26, 2012
domingo, novembro 18, 2012
e la nave va ...
Entropias, distopias ... utopias...
Lucio Costa, Nina Lemos, Zafón, Rodrigo Naves, Gombrowicz, Bob Dylan,
Kind of Blue...
Como falar dos livros que não lemos, das músicas que não conhecemos?
Valéry, Leminsky, Bayard e Humberto Eco...
Lucio Costa, Nina Lemos, Zafón, Rodrigo Naves, Gombrowicz, Bob Dylan,
Kind of Blue...
Como falar dos livros que não lemos, das músicas que não conhecemos?
Valéry, Leminsky, Bayard e Humberto Eco...
sábado, novembro 10, 2012
Tradução livre: "La vida breve", Juan Carlos Onetti
"Um sorriso sem jeito. E se descobre que a vida está feita, desde muitos anos atrás, de mal entendidos. Gertrudis, meu trabalho, minha amizade com Stein, a sensação que tenho de mim mesmo, mal entendidos. Fora isso, nada; de vez enquando algumas opurtunidades de esquecer, alguns prazeres, que chegam e passam envenenados. Talvez todo tipo de existência que eu possa imaginar transforma-se em um mal entendido. Talvez, pouco importa. Entretanto, sou esse homem pequeno e tímido, imutável, casado com a única mulher que consegui seduzir ou que me seduziu, incapaz, não ainda de ser outro, senão da mesma vontade de ser outro. O homenzinho que se magoa na medida em que a aflição se lhe impõe, homenzinho confundido numa legião de homenzinhos aos quais foi prometido o reino dos céus. Asceta, como zomba o Stein, pela impossibilidade de me apaixonar e não pelo acertado absurdo de uma convicção eventualmente mutilada. Esse, ser no taxi, inexistente, mera encarnação da idéia Juan María Brausen, símbolo bípede de um puritanismo barato feito de negativas - não ao alccol, não ao tabaco, um não equivalente para as mulheres -, ninguém, em realidade; um nome, três palavras, uma diminuta idéia construida mecanicamente por meu pai, sem oposições, para que suas negativas herdadas continuassem sacundindo suas cabecinhas vaidosas mesmo depois de sua morte. O pequeno homem e seus mal entendidos, certamente, como para todo o mundo. Talvez seja isso que uma pessoa vai aprendendo com os anos, insensívelmente, sem prestar atenção. Talvez nossos ossos saibam disso quando estamos decididos e desesperados, junto a altura de um muro que nos prende, tão fácil de saltar se fosse possível saltá-lo; quando estamos a um passo de aceitar que, definitivamente, o importante seja somente si próprio, porque isso é o unica coisa que nos foi indiscutivelmente confiada; quando vislumbramos que somente a própria salvação pode ser um imperativo moral, que somente nossa salvação é moral; quando logramos respirar por um impensado resquicio de ar primordial que vibra e chama ao outro lado do muro, imaginar a satisfação, o desfeito e a soltura, talvez então nos pese, como um esqueleto de chumbo metido dentro dos nossos ossos, a convicção de que todo mal entendido é suportável até a morte, a não ser o que cheguemos a descobrir fora de nossas circunstâncias pessoais, fora das responsabilidades que podemos repudiar, atribuir, derivar."
quarta-feira, novembro 07, 2012
Percurso
Humildemente vaidoso
a vaidade de um asceta
o orgulho de um abstêmio
céus
lunares
um ou dois
me acompanham como pontos em fuga
Ancient Sound, Abstract on Black
1925 (Paul Klee)
a vaidade de um asceta
o orgulho de um abstêmio
céus
lunares
um ou dois
me acompanham como pontos em fuga
Ancient Sound, Abstract on Black
1925 (Paul Klee)
terça-feira, novembro 06, 2012
Exercício de tradução livre ( Excertos de "A la espera de la oscuridad" de Alejandra Pizarnik)
A espera da escuridão
Sem olhos para recordar angústias de outrora
Sem lábios para colher o sumo das violências
Perdidas num canto gelado dos campanários
Sem mãos para dizer nunca
Sem mãos para presentear mariposas
Aos meninos mortos
Leitura, década de 1990 Antônio Hélio Cabral
Sem olhos para recordar angústias de outrora
Sem lábios para colher o sumo das violências
Perdidas num canto gelado dos campanários
Sem mãos para dizer nunca
Sem mãos para presentear mariposas
Aos meninos mortos
Leitura, década de 1990 Antônio Hélio Cabral
segunda-feira, novembro 05, 2012
terça-feira, outubro 30, 2012
Noche ( Alejandra Pizarnik)
Tal vez esta noche no es noche,
debe ser un sol horrendo, o
lo otro, o cualquier cosa.
¡Qué sé yo! Faltan palabras,
falta candor, falta poesía
cuando la sangre llora y llora!
¡Pudiera ser tan feliz esta noche!
Si sólo me fuera dado palpar
las sombras, oír pasos,
decir "buenas noches" a cualquiera
que pasease a su perro,
miraría la luna, dijera su
extraña lactescencia tropezaría
con piedras al azar, como se hace.
Pero hay algo que rompe la piel,
una ciega furia
que corre por mis venas.
¡Quiero salir! Cancerbero del alma.
¡Deja, déjame traspasar tu sonrisa!
¡Pudiera ser tan feliz esta noche!
Aún quedan ensueños rezagados.
¡Y tantos libros! ¡Y tantas luces
¡Y mis pocos años! ¿Por qué no?
La muerte está lejana. No me mira.
¡Tanta vida, Señor!
¿Para qué tanta vida?
De "La última inocencia" 1956
http://amediavoz.com/pizarnik.htm
quarta-feira, outubro 24, 2012
sábado, outubro 20, 2012
Bliss (KATHERINE MANSFIELD)
"Although Bertha Young was thirty she still
had moments like this when she wanted to run instead of walk, to take
dancing steps on and off the pavement, to bowl a hoop, to throw
something up in the air and catch it again, or to stand still and laugh
at - nothing - at nothing, simply"...
Chuva Interior (Mário Chamie)
"Quando saia de casa
percebeu que a chuva
soletrava
uma palavra sem nexo
na pedra da calçada.
Não percebeu
que percebia
que a chuva que chovia
não chovia
na rua por onde
andava.
Era a chuva
que trazia
de dentro de sua casa;
era a chuva
que molhava
o seu silêncio
molhado
na pedra que carregava.
Um silêncio
feito mina,
explosivo sem palavra,
quase um fio de conversa
no seu nexo de rotina
em cada esquina
que dobrava.
Fora de casa,
seco na calçada,
percebeu que percebia
no auge de sua raiva
que a chuva não mais chovia
nas águas que imaginava.”
MÁRIO CHAMIE
quinta-feira, outubro 18, 2012
Rascunho
A saudade é uma forma de velhice:
"Eu matei minha saudade mas depois veio outra"
Amanhã dou sentido pra tudo isso.
"Eu matei minha saudade mas depois veio outra"
Amanhã dou sentido pra tudo isso.
quinta-feira, outubro 11, 2012
100,000 fireflies
"Why do we still live here
In this repulsive town?
All our friends are in New York"
In this repulsive town?
All our friends are in New York"
quinta-feira, outubro 04, 2012
Nunca lo será (C. Caraza, G. Santos, L. López)
Ayer a un niño mataron
allá por la carretera
quien, con saña traicionera,
con comprarle lo engañaron.
Su camioneta vendía
y seguido se decía:
“Esta es mi tierra, pero no
mi guerra, nunca lo será.”
Yo de ti siempre me acuerdo
al postrarme aquí de hinojos
no volveré a ver tus ojos
de ellos me queda el recuerdo.
Desde que te secuestraron
mis pensamientos cambiaron.
Esta es mi tierra, pero no
mi guerra, nunca lo será.
Esta es mi tierra, pero no
mi guerra, nunca lo será.
Pero sale el sol
Y de nuevo lo saludo
Ni esta gran tristeza pudo
Mi esperanza quitar hoy
Grande es mi nación
Y lo digo con orgullo
Hacen falta muchas balas
Pa’acabar con mi futuro.
Trabajo en la madrugada
Pa’ mantener a mis hijos
Quien cuidará esos chiquillos
Si es que yo no regresara
Al portar el uniforme
Repito poco conforme
Esta es mi tierra, pero no
Mi guerra nunca lo será
Por una que otra moneda
Mis consejos olvidaste
Y el lado bueno dejaste
Llevándote a tu condena
Como un niño que era bueno
Se ahogó con este veneno
Esta es mi tierra, pero no
Mi guerra nunca lo será
Pero sale el sol
Y de nuevo lo saludo
Ni esta gran tristeza pudo
Mi esperanza quitar hoy
Grande es mi nación
Y lo digo con orgullo
Hacen falta muchas balas
Pa’acabar con mi futuro.
(puente musical)
Pero sale el sol
Y de nuevo lo saludo
Ni esta gran tristeza pudo
Mi esperanza quitar hoy
Grande es mi nación
Y lo digo con orgullo
Hacen falta muchas balas
Pa’acabar con mi futuro.
Pero sale el sol
Y de nuevo lo saludo
Ni esta gran tristeza pudo
Mi esperanza quitar hoy
Grande es mi nación
Y lo digo con orgullo
Hacen falta muchas balas
Pa’acabar con mi futuro.
No hay lugar para más flores
Ya está lleno el camposanto
Donde arrodillado canto
Sin más que ahogar mis dolores
En recuerdo he de sentirte
Y mi alma querrá decirte
Esta es mi tierra, pero no
Mi guerra nunca lo será
Esta es mi tierra, pero no
Mi guerra nunca lo será
Y nunca lo será
Y nunca lo será
Y nunca lo será
allá por la carretera
quien, con saña traicionera,
con comprarle lo engañaron.
Su camioneta vendía
y seguido se decía:
“Esta es mi tierra, pero no
mi guerra, nunca lo será.”
Yo de ti siempre me acuerdo
al postrarme aquí de hinojos
no volveré a ver tus ojos
de ellos me queda el recuerdo.
Desde que te secuestraron
mis pensamientos cambiaron.
Esta es mi tierra, pero no
mi guerra, nunca lo será.
Esta es mi tierra, pero no
mi guerra, nunca lo será.
Pero sale el sol
Y de nuevo lo saludo
Ni esta gran tristeza pudo
Mi esperanza quitar hoy
Grande es mi nación
Y lo digo con orgullo
Hacen falta muchas balas
Pa’acabar con mi futuro.
Trabajo en la madrugada
Pa’ mantener a mis hijos
Quien cuidará esos chiquillos
Si es que yo no regresara
Al portar el uniforme
Repito poco conforme
Esta es mi tierra, pero no
Mi guerra nunca lo será
Por una que otra moneda
Mis consejos olvidaste
Y el lado bueno dejaste
Llevándote a tu condena
Como un niño que era bueno
Se ahogó con este veneno
Esta es mi tierra, pero no
Mi guerra nunca lo será
Pero sale el sol
Y de nuevo lo saludo
Ni esta gran tristeza pudo
Mi esperanza quitar hoy
Grande es mi nación
Y lo digo con orgullo
Hacen falta muchas balas
Pa’acabar con mi futuro.
(puente musical)
Pero sale el sol
Y de nuevo lo saludo
Ni esta gran tristeza pudo
Mi esperanza quitar hoy
Grande es mi nación
Y lo digo con orgullo
Hacen falta muchas balas
Pa’acabar con mi futuro.
Pero sale el sol
Y de nuevo lo saludo
Ni esta gran tristeza pudo
Mi esperanza quitar hoy
Grande es mi nación
Y lo digo con orgullo
Hacen falta muchas balas
Pa’acabar con mi futuro.
No hay lugar para más flores
Ya está lleno el camposanto
Donde arrodillado canto
Sin más que ahogar mis dolores
En recuerdo he de sentirte
Y mi alma querrá decirte
Esta es mi tierra, pero no
Mi guerra nunca lo será
Esta es mi tierra, pero no
Mi guerra nunca lo será
Y nunca lo será
Y nunca lo será
Y nunca lo será
quarta-feira, outubro 03, 2012
tarde de outubro (pastiche de pacheco)
Simulacro, você tinha 14 anos. Era necessário viver e crescer. Deixar a infãncia. Definitivamente era necessário crescer. Nunca você vai esqueccer aquela tarde de outubro. Você tinha apenas 14 anos e ainda conversava com os insetos, as formigas e as minhocas no jardim. Você estava terminando o ensino fundamental. Foi a primeira vez que se interessou por uma história escrita. Foi a primeira vez que você se interessou por um livro. Vermes, minhocas e lesmas eram todos seus. Caracóis e joaninhas eram seus. Você era um deus sonso e infantil. Não se lembrava mais do seu pai, morto logo depois que você tinha nascido.
domingo, setembro 23, 2012
sábado, setembro 22, 2012
Buenos Aires?
Soñé que viajaba por Argentina aunque nunca estuve allá sentia que era Buenos Aires. El aeropuerto era muy peculiar y se parecia a una estación de metro antigua. Las personas eran muy amables y todos parecian estar contentos. Creo que no estaba solo, me acompanhaba C. Luego me perdía en un grand parque arbolado y muy atractivo. mientras estuve en el parque buscava C. pero no estaba atronado. Mientras estuve en el parque jugaba con unos niños una cosa medio parecida con soft ball o algo por el estilo que no sabería explicar. Después caminaba por cuestas extremamente escarpadas que eran incrivelmente pobladas desafiando la física luego tenía dudas se la ciudad era Buenos Aires aunque fuera una ciudad extensa . Entonces vi un rio de aguas netamente azules, era un rio muy vasto que parecía el mar. Luego soñé que hojeaba Por el camino de Swann.
sábado, setembro 15, 2012
Uma alegria de não informar nada de nada (Equações)
H. gravava vozes do além no ano em que nasci. Ela escrevia o livro sem fim de sua vida quando aprendi a andar. H. morreu sem que eu conhecesse sua escrita. Eu gostava de pescar naquela época. M. morreu logo depois, aí eu comecei a me interessar por livros mas já era tarde. Só depois de muito tempo comecei a ler H., sua poesia e seus romances. Hoje sinto falta de M. e queria inventar histórias como H. para preencher a falta de M.
(Cena de Cria cuervos de Carlos Saura)
(Cena de Cria cuervos de Carlos Saura)
quinta-feira, setembro 13, 2012
Cultivando os erros necessários ( San Girolamo che scrive - CARAVAGGIO)
O realismo formal ou o realismo moderno parte da representação de
uma visão minuciosa e desapaixonada da realidade e uma visão por vezes
pretensamente científica, segundo Ian Watt. A premissa talvez seja de que o narrador
sofra de um mal estar no mundo e
sofra de um sentimento de impotência diante das questões sociais, segundo
Auerbach.
Saint Paul in prison (REMBRANDT)
Estudar de dia e de noite. Ler Ian Watt que leu Lucáks e Auerbach. Ler e entender o realismo formal. A busca da fidelidade na reconstituição da realidade. Quando a linguagem é um veículo referencial e por vezes exaustivo. Quando a visão circunstancial da vida assim como a descrição dos espaços adquire uma força dramática. Há, em suma, uma descrição minuciosa da realidade.
terça-feira, setembro 11, 2012
La Pieta (Elgreco)
Será possivel contar a história de M. a partir de sua morte? Seria possivel invenntar a vida de M? Lembrar das alegrias e tristezas de uma mulher forte, mas forte rima com morte e eu volto ao ponto de partida..
quinta-feira, setembro 06, 2012
Alquimia del verbo (RIMBAUD)
A mí. La historia de una de mis locuras.
Llevaba largo tiempo alardeando de poseer todos los paisajes posibles y encontrando irrisorias todas las celebridades de la pintura y de la poesía moderna.
Me gustaban las pinturas idiotas, dinteles, decorados, telones de saltimbancos, emblemas, estampas populares; la literatura pasada de moda, latín de iglesia, libros eróticos sin ortografía, novelas de nuestras abuelas, cuentos de hadas, libritos infantiles, óperas viejas, estribillos bobos, ritmos ingeniosos. Soñaba cruzadas, viajes de exploración cuyo relato no tenemos, repúblicas sin historia, guerras de religión sofocadas, revoluciones de costumbres, desplazamientos de razas y continentes: creía en todos los encantamientos.
¡Inventé el color de las vocales! - A, negra; E, blanca; I, roja; O, azul; U, verde. - Ajusté la forma y el movimiento de cada consonante y, con ritmos instintivos, me precié de inventar un verbo poético accesible, algún día, a todos los sentidos. Me reservaba la traducción.
Fue al principio un estudio. Escribía silencios, noches, acotaba lo inexpresable. Fijaba vértigos.
Lejos de los pájaros, de los rebaños, de las aldeanas, ¿qué bebía yo, de rodillas en el brezal rodeado de tiernos bosques de avellanos, en una neblina de tarde fría y verde?
¿Qué podía beber, en este joven Oise,
- ¡olmos sin voz, césped sin flores, cielo cubierto! -beber de los odres amarillos, lejos de mi choza querida? Algún licor sudorífico.
Yo era un equívoco letrero de albergue.
- Una tempestad vino a ahuyentar el cielo. Al atardecer el agua de los bosques se perdía en las arenas vírgenes, el viento de Dios arrojaba carámbanos en las charcas; llorando, veía oro - y no pude beber.-
Duas Pátrias (de José Martí)
Duas pátrias tenho eu: Cuba e a noite.
Ou são uma as duas? Mal retira
sua majestade o sol, com largos véus
e um cravo na mão, silenciosa,
Cuba, qual viúva triste me aparece.
Eu sei qual é esse cravo sangrento
que em sua mão treme! Está vazío
meu peito, destroçado está e vazío
onde estava o coração. Já é hora
de começar a morrer. A noite é boa
para dizer adeus. A luz estorva
a palavra humana. O universo
fala melhor que o homem.
Como bandeira
que convida a batalhar, a chama vermelha
da vela flameja. As janelas
abro, já apertado em mím. Muda, rompendo
as folhas do cravo, como uma nuvem
que turva o céu, Cuba, viúva, passa…
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