“O caminho do poço”
Era mais um Sábado. Acordei, levei o lixo pra fora, fui tomar um café mas passei antes num posto de coleta seletiva. Tento ser politicamente correto em tempos de aquecimento global e crise econômica. Deixei alguns recicláveis lá e encontrei um caderno, “Goela de dragão”, primeiro li João da bíblia em caneta vermelha e alguns signos musicais desenhados a lápis sobre uma folha branca, havia algo de insólito no meu achado. Mais tarde descobri que antes dessas paginas haviam outras e uma foto ded Stella, uma atriz performática? E um excerpto de um tal Jean Chavalier.
Meu referente, por enquanto, é a data, tanto na capa preta de papelão onde se diz em letras gordas “Goela de dragão”, quanto ao lado da foto de Stella marca-se 1999. O ano em que morava em outro país.
O Sábado não era distinto só por causa do achado. Quando saí também levava Ginsberg’s “Selected poems” mas não ia jogá-lo fora como já fiz com tantos outros livros. Queria, com preguiça, ler o meu velho amigo, tomar um café. Achei no meio dos recicláveis aquele caderno e no mesmo momento me lembrei do “Zero não é vazio”. A pequena dedscoberta parecia um objeto feito por alguém consideerado louco, um tipo que cria muito mais do que os normais.
Vou chamar este texto de “non-attainment” ou fica como subtítulo, pois “Goela de dragão” também é interessante. Talvez, fique como o nome de todos os futuros textos deste caderninho. Pra não se perder posto na net.
É muito cedo e o comércio ainda não abriu, faz frio, eu escrevo no conforto de uma galeria, sentado em frente um sebo, coincidência? Um dos livros ou revistas dispostos na vitrine se chama “Spitfire”, sobre aviões ou algun tipo de arma da “Segunda guerra mundial”
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