Instantes de sensibilidade:
Sinto uma maneira especial de
perceber e enxergar as coisas, de perceber o que se convém chamar de real.
Sinto o absurdo, o ilógico e o contraditório com mais familiaridade. O absurdo e a falta de sentido das nossas
vidas tomam forma em fantasmas que me dizem que a vida talvez não valha a pena,
pois ela é demasiadamente sofrida, quando não para mim é para o meu irmão. O
meu irmão pode ser meu pai minha irmã ou aquele estranho que pede dinheiro no
ônibus ou aquela estranha que não sabe nem pedir mais porque já se cansou.
“A vida é uma viagem experimental,
feita involuntariamente.”
Um comentário:
imagino os fantasmas como emissários da morte. [é necessário reimaginar a morte para compreender o que estou respondendo.]
imagino-os convidando-nos a reimaginar o nosso viver cotidiano: as situações e os pathos em que estamos presos, aos quais estamos enlaçados.
do ponto de vista da morte que nos imagina, como a vida nos é necessária ser vivida?
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