Harangue, entail, cringe, dabble, exacting, as palavras às vezes tem pernas. Pernas negras, brancas, tatuadas. Elas são inglesas, espanholas, portuguesas, ou talvez fossem loiras, morenas, francesas, japonesas. Me incomodam, me fascinam. São pertubadoras e insinuantes. Insistentes, ora não dizem nada ora declaram tudo. Entonces me doy cuenta: menudo, cabronas, adversa, chingonazo, santoral...Ezra Pound conhecendo W. B. Yeats, Huidobro de secretário de Rubén Darío, Fernado Pessoa tomando um vinho com Drummond e Machado discutindo com Saramago ou Bolaño e Cortázar passeando pelo cemitério da Consolação e Wendy Guerra e Clarah Averbuck tomando um café na Augusta. Elixir and antidote, Ana Cristina e Simone de Beauvoir fumando na Ana Rosa.
Um comentário:
afe, alcides! te encontrei por acaso, enquanto olhava uns perfis de blogueiros.
é a alessandra, aquela doida lá da faculdade, que sumiu do campus há tempos!
espero que esteja tudo bem.
xoxo
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