Tenho uma vontade enorme de escrever sobre meu entusiasmo estético com a obra do autor Roberto Bolaño. No entanto, sei que se eu lograr um texto que valha a pena ser lido muita coisa vai ficar de fora e isso me entristece um pouco. É como se eu fracassasse desde o início, não sei se me explico. É como se o autor chileno fosse um tsunami literário e qualquer intuito meu de relatar seu tamanho só descrevesse uma marolinha na beira da praia.