segunda-feira, abril 30, 2018

¿Somos todos perros románticos?


(Imagem por Carl Friederich Claus)

"As ideias perturbam a regularidade da vida"

Para Susan Sontag



E a imagem não satisfaz, nossa necessidade demasiadamente humana, nossa necessidade de evadir, viajar, experimentar o que em sã consciência não experimentaríamos. Assim continuamos obrigados a condicionar as manifestações de nossos desejos (alguns dizem espirito) as circunstancias  mutáveis da vida. Talvez nossa única essência seja a de sujeitos constituídos pela falta. Uma falta o um desejo por vezes inominável. Somos cães românticos? Detetives e buscamos algo que está sempre mais além? Buscamos pistas falsas.

Crises

O fragmento e o inacabado também são formas de nossos acidentes diários. Nossas palavras à beira do abismo, nossas feridas e faltas formam nosso eu e formam o outro.