quinta-feira, outubro 27, 2016
Variações de um mesmo tema
Preciso enxergar como as crianças
preciso sentir como as mulheres sentem
e ler como um poeta
por que há tanta gente dormindo na rua?
por que tanto pedinte chorando?
por que as pessoas fingem não vê-los?
eles 'moram' na rua mesmo? por que?
sexta-feira, outubro 21, 2016
somos o universo e um grão de areia
a gente é tudo,
a gente é emoção, desespero, sensibilidade, angústia e ódio e o alienígena sem remédio
também somos aquele que está inspecionado pela medicação, domesticado pela família, dominado pelos amigos, vigilado pela sociedade
somos resignados
somos tudo isso e talvez muito mais
quinta-feira, outubro 20, 2016
Possibilidades
preferimos correr a passear
preferimos discutir a dialogar
preferimos nos mirarmos numa tela a mirar nos olhos
ou fomos doutrinados assim, fomos ensinados assim?
agora nosso dever é desaprender tudo isso
(A. F.)
"Pensar é estar doente dos olhos"
Como seria dormir e nunca mais acordar?
memórias meridionais de um coração setentrional
tenho ambições
enxergar como as crianças
sentir como uma mulher, ler como um poeta
e sonhar
dormir e nunca mais acordar
quarta-feira, outubro 12, 2016
O que se mistura e o que não existe
Silêncio e reflexão
leitura e escritura
só há agressividade contida
jogos
televisão
e redes sociais
poesia e música
sombra
tristeza
e
amor
quinta-feira, outubro 06, 2016
Blue Nigella ( Nigella Blues)
viver numa bolha? viver numa ilha?
Ou se importar? Se importar com o próximo? Com os próximos?
Com seus arredores e outras redondezas? Por que?
Dias de se animar
dias de se entusiasmar
pequenas epifanias ao pé da Virgem de Guadalupe
histórias passadas e futuras
amigos que se foram
amigos que veem
céu nublado
conexões e conjugações
quarta-feira, outubro 05, 2016
Song of Myself (1892 version)
BY WALT WHITMAN
1
I celebrate myself, and sing myself,
And what I assume you shall assume,
For every atom belonging to me as good belongs to you.
I loafe and invite my soul,
I lean and loafe at my ease observing a spear of summer grass.
My tongue, every atom of my blood, form’d from this soil, this air,
Born here of parents born here from parents the same, and their parents the same,
I, now thirty-seven years old in perfect health begin,
Hoping to cease not till death.
Creeds and schools in abeyance,
Retiring back a while sufficed at what they are, but never forgotten,
I harbor for good or bad, I permit to speak at every hazard,
Nature without check with original energy.
domingo, outubro 02, 2016
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