quarta-feira, março 31, 2010

García Lorca


Hay que abrirse del todo
frente a la noche negra,
para que nos llenemos de rocío inmortal!

terça-feira, março 30, 2010

Veraline (FEDERICO GARCÍA LORCA)

La canción,
que nunca diré,
se ha dormido en mis labios.
La canción,
que nunca diré.

Sobre las madreselvas
había una luciérnaga,
y la luna picaba
con un raio en el agua.

Entonces yo soñé,
la canción,
que nunca diré.

Canción llena de labios
y de cauces lejanos.

Canción llena de horas
perdidas en la sombra.

Canción de estrella viva
sobre un perpetuo día.

domingo, março 28, 2010

o começo do fim


"Assim expira o mundo não com uma explosão mas com um suspiro" T.S. Eliot

BANQUETE
cheguei a perder o
paladar
de tanto pensar que
comia

as palavras escorrem como líquidos lubrificando passagens ressentidas
ANA CRISTINA CESAR

por que esta falta de concentração?
se você me ama, por que não se concentra?

domingo, março 21, 2010

Wish List


Para ler nas férias

Relato de um certo oriente

(estudar mais espanhol para ler) Los rios profundos

sábado, março 20, 2010

"incluir 4 quartetos"


não há como me separar da triste cena
mas meu sonho é te propor pequenos deciframentos de uma
página - tarefa que cansa e recorda separações inevitáveis
(e vícios ocultos)
ANA CRISTINA CÉSAR

quarta-feira, março 10, 2010

Representação (ler também Hegel e Lucácks)


"A realidade quando incrível ou muito nova corta o desejo do fictício. (Tese a ser discutida.)"
ANA CRISTINA CESAR

domingo, março 07, 2010

Fábula de Anfion


1. "O deserto"
"No deserto, entre a
paisagem de seu
vocabulário, Anfion,

ao ar mineral isento
mesmo da alada
vegetação, no deserto

que fogem as nuvens
trazendo no bojo
as gordas estações,

Anfion, entre pedras
como frutos esquecidos
que não quiseram

amadurecer, Anfion,
como se preciso círculo
estivesse riscando

na areia, gesto puro
de resíduos, respira
o deserto, Anfion".

JOÃO CABRAL DE MELO NETO

quinta-feira, março 04, 2010

"O Mercado dos Bens Simbólicos"

"O sentimento de estar excluído da cultura legítima é a expressão mais sutil da dependência e da vassalagem pois implica na impossibilidade de excluir o que exclui, única maneira de excluir a exclusão" PIERRE BOURDIEU