sexta-feira, julho 26, 2013

Traduzindo livremente trechos dos Diários de Pizarnik

Entro numa livraria desconhecida. Me dirijo às estantes coloridas, cheia de curiosidade e tensa de emoção. A esperança de achar "algo novo" é quebrada pela voz do empregado que me pergunta que títulos busco. Não sei o que lhe dizer. Ao fim, me lembro de uma obra. Não tem. Queria seguir olhando, porém sentia sobre mim o peso do olhar comerciante, tão estreito e  desaprovador diante de alguém que "não sabe" o que quer. Sempre o mesmo!

Sempre há que aparentar a possessão de um fim! Sempre o caminho corretamente marcado!

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