quarta-feira, novembro 03, 2010

Belo Horizonte, quanta história em tão pouco tempo



"De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro".

O Encontro Marcado FERNANDO SABINO

Ruas da cidade


(Lô Borges e Márcio Borges)

Guaicurus, Caetés, Goitacazes
Tubinambás, Aimorés
Todos no chão
Guajajaras, Tamoios, Tapuias
Todos Timbiras, Tupis
Todos no chão
A parede das ruas
Não devolveu
Os abismos que se rolou
Horizonte perdido no meio da selva
Cresceu o arraial
Arraial

Passa bonde, passa boiada
Passa trator, avião
Ruas e reis
Guajajaras, Tamoios, Tapuias
Tubinambás, Aimorés
Todos no chão
A cidade plantou no coração
Tantos nomes de quem morreu
Horizonte perdido no meio da selva
Cresceu o arraial
Arraial


"Então ouvia a chuva. Ouvir era uma absoluta atenção às coisas. Tudo ficava suspenso no vazio".

TEOLINDA GERSÃO

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