sexta-feira, julho 31, 2009

São Paulo?


" El hombre pone el diñero sobre el mostrador y el boletero empieza a darle el vuelto, mirando como la mujer se frota lentamente la muñeca. No puede saber se sonríe y poco le importa, pero lo mismo le hubiera gustado saber si sonríe detrás de todo ese pelo dorado que le cae sobre la boca"

Maria Exita e Sinésio não gostavam mais de viver em São Paulo. Todo dia a mesma coisa, um Zelador enxerido e mentiroso. Gente sem educação no ônibus e em toda parte. O trabalho era a única coisa que fazia os dois ficarem lá. Acho que eles eram masoquistas. As pessoas naquela cidade mentiam muito Aliás todas mentiam e eles não eram diferentes, só mais calados. Eles se sentiam como que vivendo no interior, onde todo mundo quer saber da vida de todo mundo e onde as janelas espiavam, as paredes tinham ouvido. Não tinham mais paz, nem sarau, nem nada. Maria gostava de flores, das àrvores e falava muito sobre literatura. Sinésio gostava de música e cinema e de Kafka é claro. Eles inclinavam o olhar e tinham a angústia como companheira.

Para Cortázar, Toscana, Norma e Rosa e Café Pilão.

quinta-feira, julho 30, 2009

Amanhã vai ser outro dia

Amanhã vai ser outro dia,
amanhã vai ser outro dia....

Sobre os alunos

Não querem discutir política e para eles Database é uma escola de informática.

VIVA A DEMOCRACIA


PAULO RENATO PARA REITOR DA USP

O ministério da Saúde

Párpados Azules
Japón
Tierra en trance
O estranho mundo do Audiovisual (HAMBURGER)

Estes filmes não foram feitos pra quem gosta de Harry Porter e ERA do Gelo III

VIVA MEXICO

sábado, julho 25, 2009

SObre cOmo conTAr


"do conto breve"
"Cuenta como si el relato no tuviera interes más que para el pequeño ambiente de tus personajes, de los que pudiste ser uno"
QUIROGA

sexta-feira, julho 24, 2009

Cinema e Sociedade


E pra quem gosta de Cacoyannis, Rocha, Welles

http://www.ufscar.br/rua/site/?p=1557

é da UFSCAR, é o pesssoal lá manda vê!!!!!!!


e para entender alguns conceitos críticos, a saber, cinema espetáculo, de repertório, etc.....

quarta-feira, julho 22, 2009

CAT POWER



Aqui um exemplo de que ela também "cantava com o público"


A noção de hierarquia, ordem ou algo semelhante atrapalha o julgamento de muita gente. Estamos acostumados com todas as coisas no seu devido lugar, ou seja, se vou a um show, o artista tem de me entreter. Ele está unicamente como uma mercadoria que vai me satisfazer pelo tanto de horas que eu e sua audiência pagamos.

Assim, se ele não estiver no palco entretendo e divertindo como um mono de feria ou como Mick Jagger, não serve, ainda mais se ele, de alguma forma, estiver relacionado com a indústria fonográfica norte americana.

Acontece que ele, neste caso, é ela.

Fazer a performance de palco mais “intimista” - para o usar o jargão – ou cantar quase o show inteiro de lado, prestando atenção em seus músicos, não quer dizer que ela se sinta num ensaio ou que menospreze sua audiência, mas que ela curte a música, gosta do que faz. Se alguém dissesse que as músicas dela são todas iguais ou, ainda, ela soa como se cantasse as mesmas músicas, diria que esta pessoa nunca tomou o devido tempo pra ouvir álbuns como Myra Lee, Cover ou What the community thinks. Temos de nos acostumar com ela antes, aprender um pouco suas manhas, pois afinal, ela é uma Gata.

segunda-feira, julho 20, 2009

Can't help it

( hank williams )

Today I passed you on the street
And my heart fell at your feet
I can't help it if I'm still in love with you

Someone else stood by your side
She looked so satisfied
I can't help it
I'm still in love with you

A picture from the past came slowly stealin'
As I brushed your arm and walked so close to you
Then suddenly I got that old-time feelin'
I can't help it
I am still in love with you

It hurts to know another's lips will kiss you
And hold you just the way I used to do
Oh heaven only knows how much I miss you
I can't help it
I'm still in love with you

quarta-feira, julho 15, 2009

O Ministério da Saude adverte

estes filmes não deveriam estar disponíveis:

LAKE TAHOE
LUGAR SIN LÍMITES
ÁRIDO MOVIE
TIDE LAND

terça-feira, julho 14, 2009

The CURE


"CATCH"
Yeah I know who you remind me of
A girl I think I used to know
Yeah I'd see her when the days got colder
On those days when it felt like snow You know I even think that she stared like you
She used to just stand there and stare
And roll her eyes right up to heaven
And make like I just wasn't there

And she used to fall down a lot
That girl was always falling
Again and again
And I used to sometimes try to catch her
But never even caught her name

And sometimes we would spend the night
Just rolling about on the floor
And I remember even though it felt soft at the time
I always used to wake up sore...

You know I even think that she smiled like you
She used to just stand there and smile
And her eyes would go all sort of far away
And stay like that for quite a while

And I remember she used to fall down a lot
That girl was always falling
Again and again
And I used to sometimes try to catch her
But never even caught her name

Yeah I sometimes even tried to catch her
But never even caught her name

segunda-feira, julho 13, 2009

Muito além do jardim

Farsa pressuõe uma série de características que não cabem ser descritas aqui. No entanto, ou o texto do Ariano Suassuna é muito fraco ou a companhia deixa a desejar. Assistam a Farsa da Boa Preguiça e tirem suas próprias conclusões. Eu tirei as minhas e ainda me lembrei que o exagero, pressuposto na farsa, era grotesco e a única dialética era entre os santos. As outras personagens planas, sei que é pressuposto, mas duas horas de duração é muito tempo para aquelas persongens ou pros atores, outra coisa que incomoda é a crítica a geração dos atropófagos e de escritores de 30 com uma saída um tanto conciliatória para os problemas dos explorados. Pois o conceito explorados deve ser discutido, segundo o pessoal das sociais e antropologia.

TRÓPICO DAS CABRAS – OU A UM BOM ENTENDOR



Minha mãe queria que eu tivesse cachinhos e fosse ruiva, nasci com cabelos negros e liso, parecia uma indiazinha. Ando por esses dias de cabeça baixa pois tenho vergonha do que o tempo fez com meu rosto.
Desço do metrô na Vila Maria, depois, a avenida Assis Dardanelos, por umas quadras encontro meus clientes. Minha mãe também queria que eu fosse homem.
Trinta e três anos, era uma puta velha, pior que jogador de futebol, pelo menos eles comiam quem queriam.
Eu ainda tinha vergonha da minha cor e usava bloqueador só pra ficar mais branco. Nem cumprimentava ou falava com os vizinhos por medo. Mamãe dizia pra não conversar com estranhos.
Gostava do calendário chinês que dizia que 2009 era o ano do boi, mas eu era coelho. “Naquela mesa tá faltando ele e a saudade dele tá doendo em mim”, cantarolou e atravessou o sinal vermelho pra pedestres.
To Biatchan and Doug and Meredith y Cristina que me hizo ver “Lugar Sin Límites”

segunda-feira, julho 06, 2009

"Broke" by Modest Mouse


"Broke"

Broke account soI broke a sweat

I've bought (thought???) some things that

I sort of regret about now

Broke your glasses, but it broke the ice

You said that I was an asshole and I paid the price

Broken hearts want broken necks

I've done some things that

I want to forget but I can't

Broke my pace and ran out of time

Sometimes I'm so full of shit that it should be a crime

Broke a promise cause my car broke down

Such a classic excuse it should be bronze by now

Broke up, and I'm relieved somehow

It's the end of the discussions that just go round and round

And round, and round, and round, and round

And round, and round it shouldn't have been anyway

No way, no way, no way, that's right

Uh oh, uh oh, uh oh, uh noUh oh, uh oh, uh oh, uh no

It was like everything was evidence of broken (time?)

You're living on fancy wine

You'll drink that turpentine

You're starting conversations

You don't even know the topic

SOund track for losers and suckers and steady-bad-luckers


"Interstate 8"


Spent 18 hours waiting stoned for space

I spent the same 18 hours in the same damn place

I'm on a road shaped like a figure 8

I'm going nowhere, but I'm guaranteed to be late

You go out like a riptide

You know that ball has no sides

You're an angel with an amber halo

Black hair and the devil's pitchfork

Wind-up anger with the endless view of

The ground's colorful patchwork

How have you been?

How have you?

I drove around for hours,

I drove around for days

I drove around for months and years and never went no place

We're on a pass, we're on pass

I stopped for gas, but where could place be

To pay for gas to drive around

Around the Interstate 8

You go out like a riptide

You know that ball has no sides

You're an angel with an amber halo

Black hair and the devil's pitchfork

Wind-up anger with the endless view of

The ground's colorful patchworkHow have you been?

How have you?



quinta-feira, julho 02, 2009

Reading for fun (leissure activities) - A respecto del neoliberalismo


David Harvey: Breve historia del neoliberalismo


Este libro describe la genealogía del neoliberalismo como la construcción de un arma de consenso ideológico y de un instrumental de gestión macroeconómica y de ordenación microeconómica de la empresa y del Estado. Lejos de tratarse de una adaptación natural y de una respuesta técnicamente neutra a las dificultades experimentadas por las economías occidentales y por las estrategias de desarrollo del Sur global tras la crisis de la década de 1970, David Harvey demuestra cómo el neoliberalismo fue una contundente y articulada respuesta política concebida por las clases dominantes globales para disciplinar y restaurar los parámetros de explotación considerados «razonables» tras la onda de luchas que recorrieron el planeta tras la Segunda Guerra Mundial.

lecturas sobre Neoliberalismo


“The idea of freedom ‘…degenerates into a mere advocacy of free enterprise’, which means ‘the fullness of freedom for those whose income leisure and security need no enhancing, and a mere pittance of liberty for the people, who may in vain attempt to make use of their democratic rights to gain shelter from the power of the owners of property’. But if, as is always the case, ‘no society is possible in which power and compulsion are absent, nor a world in which force has no function’, then the only way this liberal utopian vision could be sustained is by force, violence and authoritarianism. Liberal or neo-liberal utopianism is doomed, in Polyani’s view to be frustrated by authoritarianism, or even outright fascism”. “The idea of freedom ‘…degenerates into a mere advocacy of free enterprise’, which means ‘the fullness of freedom for those whose income leisure and security need no enhancing, and a mere pittance of liberty for the people, who may in vain attempt to make use of their democratic rights to gain shelter from the power of the owners of property’. But if, as is always the case, ‘no society is possible in which power and compulsion are absent, nor a world in which force has no function’, then the only way this liberal utopian vision could be sustained is by force, violence and authoritarianism. Liberal or neo-liberal utopianism is doomed, in Polyani’s view to be frustrated by authoritarianism, or even outright fascism”. “The idea of freedom ‘…degenerates into a mere advocacy of free enterprise’, which means ‘the fullness of freedom for those whose income leisure and security need no enhancing, and a mere pittance of liberty for the people, who may in vain attempt to make use of their democratic rights to gain shelter from the power of the owners of property’. But if, as is always the case, ‘no society is possible in which power and compulsion are absent, nor a world in which force has no function’, then the only way this liberal utopian vision could be sustained is by force, violence and authoritarianism. Liberal or neo-liberal utopianism is doomed, in Polyani’s view to be frustrated by authoritarianism, or even outright fascism”. “The idea of freedom ‘…degenerates into a mere advocacy of free enterprise’, which means ‘the fullness of freedom for those whose income leisure and security need no enhancing, and a mere pittance of liberty for the people, who may in vain attempt to make use of their democratic rights to gain shelter from the power of the owners of property’. But if, as is always the case, ‘no society is possible in which power and compulsion are absent, nor a world in which force has no function’, then the only way this liberal utopian vision could be sustained is by force, violence and authoritarianism. Liberal or neo-liberal utopianism is doomed, in Polyani’s view to be frustrated by authoritarianism, or even outright fascism”.


DAVID HARVEY